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Experiência como ator – Angelo Leite

 

      Minha experiência como ator da peça “O Santo Inquérito” tem sido muito divertida. Tenho um gosto natural por representação de personagens, tornando o meu papel como ator não só uma função a ser cumprida, mas uma experiência agradável compartilhada com todos os meus companheiros.

Todavia, tenho certa dificuldade com decorar falas e também conter o riso uma vez ou outra, mas foi algo que pude muito bem contornar com a ajuda dos outros e a orientação da professora. A construção de meu personagem também não foi tão difícil, o Notário é um personagem fácil de entender levando em conta o contexto histórico com o qual a peça se baseia, uma época de intolerância religiosa. Naturalmente, eu deveria agir, ser intolerante para tirar o maximo do personagem e convencer o público.

Essa experiência me proporcionou desenvolver coisas importantes como organização, oratória, representação, composição etc, mas o mais importante mesmo foi o desenvolvimento (mesmo que um pouco) da minha capacidade de trabalhar com outras (muitas) pessoas, que pra mim foi a parte mais cansativa e por vezes, frustrante.

 

 

Experiência como atriz – Alinne Dantas

 

          A experiência com artes cênicas foi inesquecível e no início a ideia de apresentar um espetáculo para um auditório lotado parecia absurda, mas aos poucos, conforme a Cia ia trabalhando, toda a vergonha e a dificuldade que sentia foram amenizadas.

Participar do processo criativo de uma peça nunca havia me passado pela cabeça e atuar nunca tinha sido um desejo, mas a necessidade chegou e eu tive que assumir o papel de Joana Dias, mãe da protagonista na peça, e para desenvolver a personagem me inspirei na mãe de Soluço do filme “Como Treinar O Seu Dragão Dois” já que ela fez de tudo para salvar seu filho, e esse seria o mesmo objetivo de Joana.

A vergonha, o medo e a timidez foram meus piores inimigos quando os ensaios avaliativos começaram, porém o mais difícil foi à necessidade de entrar no personagem, me imaginando ser outra pessoa em uma situação totalmente diferente da minha, com um comportamento e ideias diferentes do meu, mas conforme os ensaios passavam tentei agir mais como Joana e menos como eu mesma, realizando o tic e toc que escolhi para ela, tentando fazer com que minhas expressões e minha entonação parecessem com a de uma mãe que tenta proteger sua família. As dicas e os conselhos dos outros atores da Cia foram essências para que me sentisse confortável encenando.

Ter tido contato com artes cênicas e ter que atuar em uma peça foi, para mim, um desafio pessoal, pois nunca tinha tido contato com o teatro antes. Vencer a timidez, entrar no personagem, usar um figurino e uma maquiagem especifica para encenar Joana foram algumas das dificuldades que enfrentei, porém ter que trabalhar em grupo, confiar nos integrantes da Cia dentro e fora do palco, foi uma das mais difíceis, mas será algo que levarei para o resto da vida porque ter que confiar em outras pessoas era algo que eu tinha muita dificuldade e que consegui melhorar estudando artes cênicas.

 

 

Experiência como atriz – Ariely Paola

 

     O projeto de montar e fazer parte do espetáculo é uma experiência muito fascinante, cansativa, estressante... No começo achei muito difícil de interpretar Branca Dias, pois não sei me expressar muito bem, e como personagem principal tem que conseguir passar todos aqueles sentimentos para os espectadores de uma forma “impactante” e eu não me achava/acho capaz de conseguir demonstrar isso, pensei varias vezes em desistir do papel de protagonista, mas meus amigos da Cia. me incentivaram a continuar.  Fora a dificuldade com a atuação, ainda tem todo aquele processo de trabalho em grupo, que apesar de parecer fácil, não é. Sou uma pessoa um pouco perfeccionista (características de uma virginiana) em relações a algumas coisas e por causa disso acabei discutindo algumas vezes.  Foi muito difícil conseguir dividir o tempo pra estudar pra outras matérias, decorar fala e entre outros. Isso fez com que eu aprendesse a  ser um pouco mais responsável com as coisas da escola. Enfim...

O teatro é algo maravilhoso, algo que possibilita você a ter uma outra vida, outros amigos, outra personalidade diferente da sua, outro Eu. Você pode ser tudo o que você quer e não quer, porque ao mesmo tempo em que você está sendo, você não é. 

 

Experiência como ator – Arthur Ramalho

 

          Artes Cênicas, pra mim, tiveram coisas ruins e coisas boas, coisas que eu gostei e coisas que eu não gostei. Gostei muito de ter aprendido sobre o teatro e quero levar essa experiência pra minha vida, pois assistir as peças é muito construtivo e divertido, os livros que eu li também foram bem construtivos e interessantes. Mas essa disciplina me tirou muito tempo, quase todo dia eu ficava no IFRN com a tarde com meu grupo de teatro para ensaiar, tinham até ensaios no sábado, isso me deixou muito cansado, porém isso também proporcionou momentos de convivência e que uniu e aprofundou as amizades.

Achei a professora muito rigorosa na correção das provas, tirei uma nota abaixo da média.

Para o espetáculo o meu personagem não foi tão difícil quanto alguns outros mais importantes, pois ele é um personagem secundário, porém entender como iria fazer pra atuar, para demonstrar bem os meus tocs e tics, qual emoção demonstrar, foi bem difícil, pois quase não há descrição de emoção para o meu personagem. Eu gostei do personagem de desenho animado que tinha que escolher, trazer algumas características, algumas ações, isso foi bom pra construção do meu personagem.

 

Experiência como atriz – Beatriz Figueiredo

 

       Percebia quando falavam em artes cênica, involuntariamente comentavam em uma certa professora, mais conhecida como Malvinha, e posso falar com toda sinceridade, dava medo. Faziam uma verdadeira caveira sobre ela, sei que a mesma é bastante exigente, mas não é nada daquilo que falavam, pelo contrário, “Malvinha” é uma ótima professora, me ajudou muito, mudou completamente minha vida, principalmente pelo fato da dificuldade que encontrei de incorporar Carlotta, minha personagem. Carlotta é muito diferente de mim no dia-a-dia e quando disseram o que eu iria ser no espetáculo, disse logo que não conseguiria, porque sou muito quieta, tímida e era um personagem quase impossível para eu fazer, até porque “atuar” não era muito meu forte.

Reconheço que logo no começo estava muito empolgada com artes cênicas, com tudo, mas depois toda essa empolgação foi virando rotina, tornando-o tudo muito cansativo, estressante. Agora está cada vez mais perto da apresentação no auditório e começo a cair na real. Estou muito ansiosa, mas ao mesmo tempo com muito medo, do público não gostar, de não conseguir interpretar meu personagem no dia, de dar alguma coisa errada.

Espero que dê tudo certo e que as pessoas gostem. Bem, não garanto que minha peça esteja a melhor, mas no que depender de mim farei o que for possível, me entregarei completamente para que, pelo menos, nosso espetáculo seja aplaudido de pé.

 

Experiência como atriz – Bianca Coimbra

 

         Desde antes do início das aulas de artes  cênicas, quando ouvia as pessoas dizerem sobre a dificuldade da atuação e do processo cansativo até a peça ficar  pronta, confesso que não imaginei que seria tão estressante. Mas apesar de tudo, todas as coisas que aprendi sobre o teatro, as atividades que no início me pareciam desnecessárias ajudaram a entrar mais no mundo do teatro e  criar um laço com meu personagem sendo uma experiência incrível e singular. Procurei aproveitar tudo que aprendi para lembrar esses momentos únicos  e fazer valer a pena na hora do espetáculo. Além das dificuldades de ter que conciliar artes cênicas com o resto da minha rotina, a parte mais difícil foi a forma enérgica e séria como meu personagem se expressa, mas com os ensaios e atividades extras foi possível melhorar essa expressão e entrar mais no personagem. Posso dizer que faria tudo novamente caso tivesse mais tempo de preparação. 

 

Experiência como ator – Janderson Sales

 

          Meu nome é Janderson Sales, meu personagem é Augusto Coutinho, noivo de Branca Dias. Bom, acredito que esse foi o semestre mais cansativo nesses meus quase dois anos no IFRN, porém, foi o mais divertido. Percebi o quanto é difícil trabalhar em equipe, o quanto é desgastante tentar fazer um bom espetáculo, o quanto é complicado esquecer minhas manias e meu modo de falar, de andar, de agir, para poder interpretar um personagem. Foi difícil, mas eu creio que consegui. Consegui trazer sentimentos que eu vivi na vida real para poder interpretar meu personagem e deu muito certo. E valeu a pena, cada ensaio, cada briga, cada puxão de orelha, por que eu tenho certeza de que depois desse semestre passei a ter uma visão de mundo um pouco diferente. Conheci várias obras teatrais, assisti a alguns espetáculos, conheci grupos de teatro. Hoje eu vejo a arte de uma forma diferente. Acho que as pessoas que não valorizam a arte, principalmente o teatro, é porque não conseguem entende-lo, não conseguem enxergar a beleza de um espetáculo único, uma experiência que, diferente de um filme, você não poderá viver duas vezes. Então eu não poderia estar mais feliz, e principalmente grato, por poder estudar num instituto que proporcione essa experiência incrível que é pagar a disciplina de artes cênicas.

 

Experiência como ator – Lucas Alexandre

 

       Oi Meu nome é Lucas Alexandre, sou ator do grupo sinestesia e interpreto um dos dois guardas em nossa peça “O Santo Inquérito”, e o impactante de fazer uma peça de teatro com essa duração exigiu muito de mim, exigiu compromisso, exigiu atenção, exigiu responsabilidade, exigiu bastante improvisação, e disso que falei vou levar tudo para minha vida, essa experiência de “pagar” essa disciplina não só vai me dar base para analisar uma peça de teatro, poder ver peças de teatro e jugá-las, mas também me ajudou a ter mais maturidade, controle, responsabilidade e hoje eu não vejo mais artes cênicas como uma matéria chata, é cansativa?, sim, mas essas recompensas que falei servem e serviram no meu futuro, por isso eu encaro essa matéria como uma matéria que fortalece a galera que passa por ela, mas especificamente com a professora malvinha, e a recompensa muitos vão ver agora no fim do ano letivo mas eu acredito que terão grandes recompensas daqui a alguns anos.

 

Experiência como ator – Max William

 

           Bem, esta experiência que tive com artes cênicas foi um tanto complicada, visto que foi a minha primeira vez atuando em uma peça, ou seja, não tive conhecimento prévio algum para ajudar-me. Foi difícil habituar-se a rotina de ensaios quase sempre diários, mas felizmente o fim do bimestre se aproxima. Mais difícil ainda foi conseguir lembrar-se dos tiques a todo o momento, e o TOC, caso contrário o que seria do personagem se não tivesse os seus? Foi necessário mudar até a forma de andar para que tudo se desenrolasse como planejado. A maior dúvida na criação do personagem com certeza foi a pergunta do século em sua ficha “como é a voz do personagem?”, afinal como uma pessoa iria adivinhar o modo que fala? Tentar fazer a voz “ideal” é comum, mas como descrevê-la? Entretanto a criação da ficha de personagem, geralmente tendo perguntas aparentemente desnecessárias a princípio (como “de que tipo de música ele gosta?”), é de fundamental importância para o desenvolvimento dele.

 

Experiência como ator – Pedro Gabriel

 

         Sempre tive uma impressão negativa sobre Artes Cênicas. Desde o início, quando escolhemos nossa peça, sabíamos que seria uma tarefa muito complicada, desde a criação de personagens, novas falas e o mais importante, falta de tempo. Foram várias noites de sono perdidas para decorar as gigantescas falas, não falo só por mim, mas com certeza isso gerou muito desgaste a todos. O estresse virou nossa verdadeira rotina, ensaios diários e nem tão produtivos, algumas discussões e vários outros problemas. Já no quesito “atuar”, sempre foi algo complicado para mim, a timidez me deixou bastante desconfortável no início, mas no decorrer dos ensaios acredito que esse problema diminuiu significantemente e isso foi um dos pontos positivos que mais me agradou e certamente me ajudará no futuro. Uma grande dificuldade que enfrentei foi tentar transcrever as emoções do meu personagem, Padre Bernardo, em cena. Não digo que estou fazendo tudo de maneira ruim ou até mesmo perfeitamente bem, mas digo que estou ensaiando cada vez mais para aperfeiçoar tudo.

É verdade que aprendemos muitas coisas nessa disciplina, disposição em cena, sonoplastia, iluminação, cenografia e várias outras coisas, mas admito que nem tudo será tão útil para mim. Com toda a certeza o que será mais válido será o esforço que se dever ter para tentar conseguir sucesso em algo.

Está sendo uma experiência inovadora, com seus pontos positivos e negativos. Espero que todo esse meu esforço tenha um resultado bom, claro que ficarei feliz se receber uma nota/avaliação positiva da Professora Marinalva, mas sinceramente, espero mais ainda receber aplausos sinceros de todos que assistirem nosso espetáculo.

 

Experiência como ator – Thairo Matheus

 

           Dizer algo sobre artes cênicas é dizer uma experiência estressante. Posso dizer que foi e é bastante legal encenar e atuar, mas chegar num nível onde que ela se torne atuável é muito trabalhoso e exaustivo. Para mim foi difícil, cansativo, e constantemente ficava aborrecido com o que era imposto a mim. Nunca quis ser Visitador, principalmente pela minha voz, enrolada; pelas falas feitas que levavam a parecer que ele era um demônio; por ser um papel importante demais. Com o tempo, aprendi a gostar do papel e a tentar me dedicar nele, dando um caráter mais severo e mesclando minha personalidade a dele.

Mas para tentar atingir esse nível custa tempo, ensaio, dedicar meu tempo de assistir minhas séries para estudar as falas. E o pior é na hora. Sinto sempre um nervosismo. Uma angústia. Posso esquecer falas. Falar rápido. Pior ainda, me enrolar por falar rápido. E o tempo que corre e, do nada, qual é a minha fala? Eu entro agora? Qual cenário devo retirar? A gente entra agora? Cadê fulano? Malvinha vai tirar ponto por isso?

Tudo fica nebuloso. Essa nebulosidade é artes cênicas. Esse improviso, essa dedicação, esses momentos ensaiando. Artes Cênicas não foi e nunca será agradável. É exigente demais. Mas é gostoso demais.

Ensaiar é um porre. Artes Cênicas é mais ou menos. Atuar bem é incrível.

Não vou mentir, adquiri nenhum conhecimento que irei levar, a não ser o que é espaço cênico e dramático, a me dedicar, fazer sabendo que se eu não meter a mão na massa ninguém mais faz, sofrer para decorar as falas, escutar reclamações justas que não paravam e tentar cada vez mais, cada vez mais...

Artes Cênicas pirou meu cabeção, e espero que pire o seu também.

 

Experiência como Iluminador – João Pedro

 

         Ser iluminador é uma tarefa muito importante numa peça teatral, e, infelizmente, uma das mais estressantes. Durante o todo o período de ensaio, eu percebi que todos da parte técnica tinham alguma maneira de praticar, ensaiar e tudo mais, o máximo que eu podia fazer era apagar as luzes da sala, o que não é lá um ensaio... Tudo tinha que ficar planejado somente no papel, sem a chance de errar durante os ensaios. A atividade do iluminador é extremamente estressante, pois, ao contrário dos atores, cenógrafos e figurinistas, que só percebem o resultado depois que a peça termina, o iluminador percebe tudo imediatamente, principalmente um erro que pode simplesmente estragar com a cena, e talvez até com o espetáculo, uma troca de luz na hora errada pode ser um engano simplesmente sem correção.

Apesar de tantas coisas ruins, a atividade de iluminador também me ajudou muito, me ensinou a trabalhar melhor em conjunto, me fez ficar mais focado, entre outras vantagens, não é uma coisa que eu queira fazer outra vez, mas se for necessário posso fazer um esforço.

 

Experiência como Figurinista – Bianca Coimbra

 

           Para a montagem do nosso figurino aspectos como época, local onde tudo acontece, classes sociais, personalidade de cada personagem, além da paleta de 5 cores, a peça de roupa escolhida do personagem animado de inspiração entre muitos outros detalhes, foram levados em consideração. Para haver harmonia entre essas exigências foi necessário também saber um pouco da história, vestimentas e costumes da época.       

O Santo inquérito se passa na paraíba no ano de 1750, época da inquisição no Brasil e período de grande influência, principalmente europeia, devido ao longo período da colonização. Com essas ideias em mente organizei primeiro um padrão geral para as mulheres e para os homens. As mulheres teriam um aspecto de camponesas, com saias compridas, corset e suas respectivas blusas. Como todos os homens da peça teriam uma condição financeira e social mais elevada, usariam roupas mais arrumadas como calças, camisas e sapatos sociais.O vermelho foi escolhido para ser a cor em comum e foi uma das dificuldades inserir alguma peça vermelha na roupa de todos. A maquiagem foi elaborada para envelhecer o rosto dos atores e dar a alguns o aspecto cansado, e também foi usada para criar ferimentos e hematomas.                  

 Branca Dias, a personagem principal, é uma moça ingênua e de bom coração, seu pai Simão dias é do dono do Engenho Velho. Resolvi que seria adequado branca passar essas características nas cores de seu figurino. Ela usa uma blusa branca de mangas curtas, um espartilho preto e uma saia branca com detalhes em renda. Seu cabelo é solto e terá uma tiara vermelha. Imaginei que as cores dariam um aspecto de condição financeira mais elevada à personagem. Simão Dias, pai de Branca, é o dono do engenho velho, e para ele escolhi uma camisa social branca, calça social preta, suspensório e sapatos sociais pretos. No 1º ato ele também usará um blazer por cima da camisa branca. Joana Dias, mãe de Branca, por ser uma mulher mais recatada usará uma blusa branca com detalhes em renda mais composta, fechada até o pescoço e de manga comprida, e as cores preta e cinza usadas na saia e no corset irão conferir a ela um ar mais sério e maduro. Para Augusto Coutinho escolhi uma roupa simples. Uma camisa branca, calça preta e sapatos todos sociais, juntamente com o suspensório irão vestir o jovem estudante de Direito. O figurino de Padre Bernardo foi inspirado nas vestes dos padres jesuítas. Uma bata preta será alternada com uma vermelha em alguns momentos da peça, e por baixo uma calça preta e sapatos sociais. A bata branca e a gola vermelha usadas pelo Visitador foram criadas com base nas imagens que encontramos dos senhores Inquisidores da época, e para representar a religião ele usará um rosário envolta do pescoço. O Notário usará uma camisa, calça e sapatos sociais e um chapéu, todos pretos e um lenço vermelho em seu bolso juntamente com um rosário com o crucifixo. Os guardas foram o maior obstáculo encontrado pois as calças e casacos usados por eles antigamente são muito complicados de serem montadas, então resolvi fazer algumas adaptações e apenas padronizar a cor de suas roupas (camisa, calça e sapatos sociais) e acrescentar um lenço vermelho amarrado no braço direito de cada um. A saia comprida, espartilho e blusa branca estilo cigana, compõe o figurino das irmãs Dahlia e Carlotta pois trabalham no campo e achei que seria adequado estas vestes a elas.                      

A melhor parte de tudo isso foi que tivemos que exercitar nossa comunicação e capacidade de compartilhamento pois muitas das roupas e tecidos, eram usadas por outros grupos, e a cooperação de todos fez com que tudo estivesse organizado e todo material providenciado no final de tudo.  

 

Experiência como Cenógrafo – Klismann Viana

 

         Minha experiência como cenógrafo vem sendo um grande desafio, pois precisei compreender o verdadeiro significado da palavra responsabilidade, e isso pra mim foi tão importante quanto a aquisição de qualquer conhecimento relacionado às artes cênicas. Sinto que a cenografia me ajudou a ser um estudante mais organizado e comprometido com seus deveres. No início eu me sentia bastante sobrecarregado, mas agora sou capaz de perceber o lado positivo por trás de toda essa responsabilidade. O maior problema pra mim tem sido a troca de cenário, felizmente descobri a tempo que as maiores soluções para isso são a clareza e a comunicação, especialmente no dia do espetáculo, quando todos estarão nervosos e não poderão existir “incertezas” ou “dúvidas”, correndo o risco de arruinar toda a apresentação. Não tive muitos problemas com a criação do cenário propriamente dita, a dificuldade maior tem sido a plena utilização do mesmo. A única mudança visível no cenário foi na cena final, anteriormente pretendíamos usar três mastros na fogueira, um para cada uma das condenadas, mas no final acabou sendo mais prático e melhor esteticamente amarrar as três em um mastro só. A cenografia é essencial no espetáculo teatral, pois conta a época em que se passa a história, e conta o local em que se passa a história, pelo cenário podemos, por vezes, identificar a personalidade dos personagens.

 

Experiência como Sonoplasta – Ana Tereza

 

Como eu já conhecia muitas músicas que se encaixavam na peça, não tivemos que procurar pela maioria das músicas usadas. Nos ensaios vimos quais músicas das que escolhi combinavam com as cenas, e todos da cia ajudaram a achar as que faltavam. Sempre mudávamos alguma música em todos os ensaios, escolhendo uma trilha que agradasse a todos, por isso não houve muitos problemas. Às vezes tínhamos dificuldades em achar músicas mesmo com todos se esforçando, mas tudo se resolveu no final. Nunca havia sido responsável por alguma sonoplastia antes, mas acho que gostar de músicas instrumentais e prestar atenção na trilha sonora de vídeo games e filmes me ajudou bastante no começo. Não achei que a sonoplastia fizesse muita diferença em peças teatrais, mas nos ensaios e nos espetáculos que assistimos vi que boa parte do clima e da emoção que as cenas trazem vem da trilha sonora, além de efeitos como som de rio, de fogo, etc. falta desses efeitos prejudicaria as cenas, por que sem seu auxílio a plateia não entenderia muito bem o que está acontecendo.

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